Transformar o município de Macaé num grande
produtor de mudas nativas de Mata Atlântica capacitando e oferecendo as
condições necessárias ao pequeno produtor rural, é o objetivo das articulações
que o Fórum Permanente da Agenda 21 vem promovendo junto a diversas
instituições públicas.
O tema foi debatido em profundidade na última
terça-feira, dia 29, no evento “Oficinas para a Sustentabilidade” que reuniu
técnicos e especialistas das áreas ambiental, agrícola, econômica e do
meio acadêmico.
As principais discussões giraram em torno de
algumas questões apontadas pelo Diagnóstico de Produção de Mudas Nativas no
Estado do Rio de Janeiro, feito pelo INEA em 2010.
O estudo evidencia a baixa produtividade dos poucos
viveiros existentes no Estado, a centralização da produção no setor público, e
a falta de ações coordenadas para estruturar o arranjo produtivo da atividade.
Após cerca de duas horas de debate, a maioria dos
participantes concordou com a necessidade do desenvolvimento de um modelo de
fomento e negócios para a exploração deste mercado potencial em favor do
pequeno produtor rural.
Ao final do evento
foi constituído um grupo técnico de trabalho para aprofundar o tema e dar forma
e viabilidade à proposição.
Participaram do evento
representantes da Emater, Inea, Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Macaé e das
Ostras, coordenações dos
hortos florestais de Santa Maria Madalena e Trajano de Moraes, UFF, UFRJ,
secretarias municipais de Ambiente, Interior, Trabalho e Renda, Subsecretaria
de Pesca Guarda Ambiental, Câmara Permanente de Gestão, Fundo Municipal de
Desenvolvimento Econômico e Social – Fumdec, Gabinete da vice-Prefeitura com a
presença do vice-prefeito, Teia de Sustentabilidade, Instituto e Revista Visão
Socioambental, Associação de Moradores da Granja dos Cavaleiros, Conselho
Municipal do Idoso, Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável – Commads e Centro de Promoção Criança do Amanhã